Já faziam alguns anos que estava de olho nesses livros. Semana retrasada surgiu uma promoção e sexta passada os correios já estavam largando nas minhas mãos.
"As ervas do sítio" é pura história - condimentos usados no Egito Antigo, na China, pelos gregos e romanos, na Idade Média ... até Alexandre o Grande aparece no enredo - não possui receitas. Já "As ervas na cozinha" que saiu depois, traz como tirar proveito dessas ervas todas - com receitas.
São livros já velhinhos, extremamente simples, feitos de coração - se percebe. É justo o que me encanta, a simplicidade que ela traz no fazer um bom e saudável prato de comida caseira. Com os amigos, com a família, criando momentos. Semanas atrás já havia postado uma frase que adoro da Rosy, hoje vai ser um textinho maior em comemoração a chegada dos livros:
"Perdemos a simplicidade lógica das culturas, desaprendemos a usar o inimigo natural de cada planta ao partir para as megaplantações, onde as pragas são combatidas com inimigos químicos tão fortes que, junto com a lagarta e o gafanhoto, matam-se os valores da planta e envenenam-se as culturas. Sabemos também o quanto é difícil alimentar milhares de pessoas que se multiplicam sem cessar, mas precisamos parar e pensar para não acabarmos por destruir o mundo que pertencerá aos nossos descendentes. É uma responsabilidade muito grande, e a dignidade da vida só poderá ser preservada quando todos trabalharem com seriedade e, sobre tudo, quando todos se sentirem responsáveis. Nós, os seres do século XX, que adoramos a técnica e a máquina, precisamos voltar com urgência à simplicidade da terra, ao pote de salsa e cebolinha na janela, para termos certeza da sobrevivência não só do nosso corpo, mas também da nossa alma."
Rosy Bornhausen
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